quarta-feira, 7 de setembro de 2011

NAN GOLDIN


Nan Goldin, um mês após ter sido agredida.

 Goldin nasceu em Washington, Estados Unidos, e cresceu em Boston, Massachusetts suburbio de Lexington, seus pais, judeus de classe média com ideias moderadamente liberais e progressistas, foram postos à prova quando em 1965, a filha mais velha Barbara Holly, com então 18 anos cometeu suicidio. Àpos completar os estudos, no ensino médio, ela ingressou a The Satya Community School em lincoln, onde uma professora à introduziu a câmera em 1968. Goldin estava na época com 15 anos. Sua primeira exposição aconteceu em Boston em 1973, e foi baseada em suas viagens fotografias pelas comunidades gay e transexual da cidade, pela qual ela foi apresentada por seu amigo David Armstrong. Goldin se formou na Escola do Museu de Artes de Boston (Tufts University) em 1977/1978, onde ela trabalhou a maior parte do tempo com impressões CIBACHROME.
 Seguinte à graduação, Goldin se mudou para Nova York. Ele começou a documentar a cena musical  pós-punk-new-wave, pós-subcultura Stonewall gay do final dos anos 1970`s e inicio dos anos 1980`s. Ela estava interessada principalmente pela subcultura droga-pesada da Bowery`s, essas fotografias, feitas entre 1979 e 1986, formam seu famoso trabalho The Ballad of Sexual Dependency, um titulo tirado de Threepenny Opera de Bertold Brecht. Essa estetica de foto instantânea retrata o uso de drogas, violencia, casais agressivos e momentos autobiograficos. A maioria dos “assuntos”de The Ballad estavam mortos no inicio dos anos 1990`s, mortos tanto por overdose quanto em decorrências de complicações da AIDS, incluidos sua amiga Greer Lankton e Cookie Mueller. Em 2003, o The New York Times concordou com o impacto do trabalho de Goldin, explicando que Goldin “forjou um gênero, com sua fotografia”. Juntamente com The Ballad, ela combinou sua fotos no Bowery em outras duas séries: “I`ll Be Your Mirror”(Eu serei seu espelho, de uma canção do Velvet Underground) e “All By Myself”.

 






 O Trabalho de Goldin tem sido frequentemente exibido como um SlideShow, e tem sido apresentado em Festivais de Filmes, o mais famoso foi um de 45 minutos onde 800 fotografias são mostradas. O tema de seus trabalhos anteriores era o Amor, Gênero, Domesticidade, e Sexualidade; esses temas costumavam ser fotografados com a luz disponivel. Ela carinhosamente documentava mulheres olhando-se no espelho, garotas nos banheiros e bares, drag queens, atos sexuais, e a cultura da obsessão e dependência. As imagens são vistas como um diário particular tornado público.
 Goldin vive entre Nova York e Paris, razão pela qual o Centro Pompidou organizou a maior retrospectiva de seu trabalho em 2002. Ela teve a mão machucada no outono de 2002, e com isso perdeu um pouco da habilidade que tinha no passado.







 Em 2006, sua exposição, Chasing a Ghost (Perseguindo um Fantasma), foi inaugurada em Nova York. Foi a primeira instalação dela que incluia fotos com movimentos, uma voz narrando, e incluía um perturbador slide de três cenas e video chamado Sisters, Saints & Sybils. O Trabalho envolvia o suicidio de sua irmã Barbara e como ela lidou com o grande número de imagens e narrativas. Seu trabalho tem mais e mais adentrando ao mundo do cinema/video.
 Em 2007 ela recebeu o Hasselblad Award em 10 de novembro. Alguns críticos a acusaram de transformar a heroina em glamour e de ter sido pioneira do stilo Grunge. Porém em 2002, em uma entrevista no The Observer, Goldin afirmou que o uso do Heroin Chic para vender roupas e perfumes era “repreensível e mal”.







 

 


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