Imogen Cunningham nasceu em Portland, no Estado de Oregon, Estados Unidos. Em 1901, com 18 anos, Cunningham comprou sua primeira camera, uma 4x5 polegadas, da Escola Americana de Arte que ficava em Scranton, Pennsylvania. Ela logo perdeu o interesse e vendeu a camera a um amigo. O desinteresse permaneceu até 1906, enquanto estudava na Universidade de Washington em Seattle, ele ficou inspirada pelo encontro com o trabalho de Gertrude Käsebier a tirar fotografia de novo. Com a ajuda do professor de química, Dr. Horace Byers, ela começou a estudar a química por trás das fotografias, ela subsidiou sua taxa de matricula fotografando plantas para o departamento botânico.
Após se formar em 1907 ela começou a trabalhar com Edward S. Curtis em seu estúdio em Seattle. Isso deu a Cunningham a valiosa oportunidade de aprender sobre o lado business dos retratos e também o lado prático da fotografia.
Em 1909, Cunningham ganhou uma bolsa de estudos de sua fraternidade (Pi Beta Phi) para estudos no exterior e, aconselhada por seu professor de química, se matriculou para estudar com o professor Robert Luther na Technische Hochschule, em Dresden na Alemanha.
Em Dresden ela concentrou-se em seus estudos a não fotografou muito. Em maio de 1910 ela terminou seu trabalho de conclusão de curso, “Sobre o desenvolvimento direto de papel de platina para tons castanhos”, descrevendo seu processo para desenvolver a velocidade de impressão, melhorando os tons claros e luminosos e produzindo um tom de sepia. Em seu caminho de volta à Seattle ela conheceu Alvin Langdon Coburn em Londres, e Alfred Stieglitz e Gertrude Kasebier em Nova York.
De volta à Seattle ela abriu seu próprio estúdio fotográfico que foi aclamado por seus retratos. A maioria dos seus trabalhos dessa época consiste de pessoas em suas próprias casas, em suas salas de estar, ou nas florestas ao redor da casa de Cunningham. Tornou-se uma fotógrafa solicitada após sua exposição no Brooklyn Academy of Arts and Sciences em 1913.
Em 1914 os retratos de Cunningham eram mostrados na “Exposição Internacional de Fotógrafos Retratistas”em Nova York e um portfólio dela foi publicado no Wilson`s Photographic Magazine.
No ano seguinte ela casou-se com Roi Partridge, um entalhador de metais e artista. Ele posou para uma série de fotografias nu, que foi mostrada para Seattle Fine Arts Society. Mesmo tendo sido altamente elogiada, a sociedade em geral não aprovou aquelas imagens e Cunningham não revisou essas imagens nos 55 anos seguintes.
Entre os anos de 1915 e 1920 Cunningham continuou seu trabalho e teve três filhos (Gryffyd, Rondal e Padraic) com Roi. Então em 1920 eles deixaram Seattle por San Francisco onde Roi lecionava na Mills College.
Em San Francisco, Cunningham refinou seu estilo, mostrando um grande interesse por diferentes padrões de estruturas e detalhes como pode ser visto em seus trabalhos de texturas de cascas, árvores, e zebras. Cunningham voltou seu interesse pela fotografia botânica, especialmente pelas flores, e entre os anos de 1923 e 1925 carregou consigo um estudo sobre a Magnólia. Mais tarde no final de década de 1920 ela voltou seu interesse para a industria, criando várias séries das paisagens industriais de Los Angeles e Oakland.
Em 1929, Edward Weston escolheu 10 das Fotos de Cunningham (8 Botânicas e 1 industrial e 1 nu) para incluir na exposição “Film und Foto” em Stuttgart. Cunningham mais uma vez mudou de direção para se tornou mais interessada nas formas humanas, particularmente as mãos (e mais fascinada pelas mãos de artistas e músicos). Esse interesse a guiou para um emprego na revista Vanity Fair, fotografando estrelas sem maquiagem ou falso glamour. Em 1932 com essa abordagem não sentimental e direta em mente, Cunningham se tornou co-fundadora do Group f/64, que lutou para “definir a fotografia como uma forma de arte através do simples e direta apresentação através dos métodos fotográficos.”
Em 1934 Cunningham foi convidada para fazer um trabalho à Vanity Fair. Seu marido pediu a ela que o esperasse até que ele pudesse viajar com ela, ela não quis e mais tarde eles divorciaram-se. Ela continuo com seu trabalho na Vanity Fair até pararem suas publicações em 1936.
Nos anos de 1940 Cunningham se voltou ao documentário, que ela executou como um projeto enquanto se sustentava com seu estúdio fotográfico e comercial. Em 1945, Cunningham foi convidada por Ansel Adams a aceitar uma posição como docente no departamento de fotografia da California School of Fine Arts (CSFA). Dorothea Lange e Minor White se uniram a ela também.
Cunningham continuou a fotografar até um pouco antes de sua morte aos 93 anos em 24 de Junho de 1976 em San Francisco, California.
Nenhum comentário:
Postar um comentário