Diane Arbus encontrou nas pessoas que transgrediam as normas da sociedade seu assunto que valiam a pena ser fotografados. Suas misteriosas e cativantes fotografias, tiradas na cidade de Nova York durante os anos de 1950 e 1960, tendiam a explorar a experiência humana daqueles que viviam à margem da aceitação da sociedade, incluindo performers de circos, gigantes, anões, transvestis e excêntricos. As fotografias de Arbus eram partes controversos do tempo e continuam trazendo à tona a questão do voyerismo e explorativos aspectos da fotografia.
Nascida em 1923 em uma rica família Judia em Nova York, Diane Nemerov foi capaz de tirar vantagem da diversidade da Cidade e das excêntricas sub-culturas. Ela começou sua incursão à fotografia em 1941 com 18 anos quando se casou com Allen Arbus. Nos anos de 1950, Allen e Diane trabalharam como colaboradores de revistas de moda como Vogue e Glamour, além de várias agências de propaganda.
Altamente impressionada pela reputação da fotógrafa Lisette Model, Diane Arbus se inscreveu na New School em Nova York na idade de 35 anos com o intento de fazer um curso com Lisette Model. Com o encorajamento de sua professora, Arbus ganhou a confiança necessária para documentar as pessoas e os lugares pelo qual ela própria ao mesmo tempo que se sentia fascinada também sentia-se assustada. O seu assunto e estilo tornaram-se mais específicos, capturando o “O andrógeno, O aleijado, O deformado, O morto, O moribundo, ela nunca desviou o olhar, o que é preciso ter coragem e independencia”como disse Model.
Lisette Model frequentemente enfatizava aos seus estudantes a importância da conexão entre o fotografo e o assunto a ser fotografado – “ pode ser uma confrontação, uma conversa, uma ocasião cheia de emoção, mas alguma troca visceral é necessária e crucial para tornar a fotografia válida”. É evidente que Diane Arbus explorou a troca reciproca que ocorre entre o assunto quando ela fotografava à distância quanto em seus retratos de close-up.
Arbus frequentemente estabelecia conexões com os estranhos que ela escolhia fotografar. Visitando suas casas e aprendendo sobre suas vidas privadas, Arbus ainda conseguia incluir uma aspecto de mistério em todas as suas fotografias que fazia o espectador desejar se envolver com o assunto fotografado da mesma maneira que Arbus se envolvia.
Suas fotografias tem um distinto, estilo direto e, apesar de explorar o tema de “Alteridade”da sociedade, o espectador não se torna um voyeur, devido à franqueza do olhar do sujeito. Há um senso de abertura e intimidade presente em suas fotografias que contraria a alegação que sua fotografia é explorativa.
Esse misterioso e ainda, estilo direto é evidente na fotografia "Young Couple on a Bench." A fotografia captura uma jovem olhando diretamente para a camera enquanto o jovem sentado próximo a ela desvia o olhar indiferentemente. Ambos tem igualmente expressões sombrias, o que apresenta ao expectador uma ambiguidade. Porém a fotografia não pertence a nenhuma série especifica, pode ser facilmente incluída nas inúmeras fotografias de Diane Arbus tirou no Washington Square Park. Arbus também gostava de tirar fotografias de casais: jovens, solteiros, e casais transvestis. Mesmo que o casal dessa foto pareça ser um homem e uma mulher, a androginia deles faz o espectador questionar se é ou não é um casal transgenero.
Esse misterioso e ainda, estilo direto é evidente na fotografia "Young Couple on a Bench." A fotografia captura uma jovem olhando diretamente para a camera enquanto o jovem sentado próximo a ela desvia o olhar indiferentemente. Ambos tem igualmente expressões sombrias, o que apresenta ao expectador uma ambiguidade. Porém a fotografia não pertence a nenhuma série especifica, pode ser facilmente incluída nas inúmeras fotografias de Diane Arbus tirou no Washington Square Park. Arbus também gostava de tirar fotografias de casais: jovens, solteiros, e casais transvestis. Mesmo que o casal dessa foto pareça ser um homem e uma mulher, a androginia deles faz o espectador questionar se é ou não é um casal transgenero.
Diane Arbus era uma figura central da fotografia que continuamente questionava o que considerávamos um assunto permitido. Em 1963 e 1966, ela foi premiada com o Guggenheim Fellowships. Em 1972, o ano seguido de sua trágica morte, Arbus se tornou a primeira fotógrafa americana a ser representada na Bienal de Veneza. Uma retrospectiva de seu trabalho foi exibida no Museu de Arte Moderna, que viajou tanto os Estados Unidos quanto o Canadá. Diane Arbus continua sendo uma importante figura feminina na fotografia documental e seu trabalho continua a trazer a tona questões ligadas as fronteiras da fotografia.
DIANE ARBUS
CHRISTIES
LOMOGRAPHY
SCRIPPS COLLEGE
MASTERS OF PHOTOGRAPHY
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